sábado, 27 de agosto de 2011

T R A I D O R



Antes de começar quero mostrar alguns grandes traidores da história:

JINGWEI (WANG)
CHINA
GUERRA SINO-JAPONESA, DÉCADA DE 1930
Depois de participar do Kuomintang, movimento que lutava para unificar o país, Jingwei se revoltou e mudou para o lado inimigo justo quando a guerra da China contra o Japão pegava fogo, literalmente. Ele não apenas fez vista grossa para os avanços japoneses como conquistou a província de Nanquim para os novos amigos.
Ao trocar a China pelo Japão, Jingwei (Wang) deixou de lado sua ideologia comunista para defender um país que fazia parte do grupo do Eixo, aquele mesmo que era comandado pela Alemanha nazista na Segunda Guerra.

JOAQUIM SILVÉRIO DOS REIS
PORTUGAL
BRASIL COLÔNIA, SÉCULO 18
Apesar de ser português, ele se tornou um dos traidores mais famosos do Brasil antes mesmo de o país se libertar de Portugal. Isso porque passou por cima logo do primeiro movimento de independência, a famosa Inconfidência Mineira. Para escapar das suas dívidas com a Coroa, ele entregou seu amigo Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. A conclusão todo mundo já sabe: o líder dos inconfidentes acabou enforcado e esquartejado.
Além de ter suas dívidas perdoadas, o delator de Tiradentes ganhou uma pensão vitalícia do governo português e foi até mesmo recebido por dom João.

JUNIUS (MARCUS) BRUTUS
ROMA
44 A.C.
Brutus certamente não foi o primeiro traidor da história, mas foi o primeiro a se tornar famoso. Depois de lutar pelo Império Romano, comandado pelo seu pai adotivo, Júlio César, ele se uniu a outro traíra, o general Cássio Longinus, para tomar o poder. Não bastasse a traição, o cara aceitou colocar em prática o plano de assassinar o ‘papito’. Ao ser golpeado, César mandou a famosa frase: ‘Até tu, Brutus?’
Depois da traição, Brutus chegou a montar um exército para dominar o Império Romano, mas foi derrotado por Marco Antônio. Aí a consciência pesou e ele se suicidou.

JUDAS ISCARIOTE
GALILÉIA
33 ANOS APÓS O NASCIMENTO DE CRISTO
Ele não traiu ‘simplesmente’ uma pátria, um partido ou uma ideologia. O mais famoso traidor da história é até hoje lembrado como o sujeito que deu uma rasteira no filho único do Todo-Poderoso. E pior: segundo a Bíblia, Judas entregou Jesus Cristo aos soldados romanos em troca de míseras 30 moedas de prata. Arrependido, o apóstolo tentou devolver o dinheiro e voltar atrás, mas já era tarde. Cristo foi crucificado e Judas, culpado, suicidou-se.
Em algumas cidades do mundo, inclusive aqui no Brasil, existe o costume de ‘malhar’ o Judas no sábado de Aleluia (o que vem antes do domingo de Páscoa)

Perceberam a coincidência! Não? Pois prestem a atenção, todos começam com a letra “JOTA”. Baseado nesta informação sempre fiquei atento e, pasmem, deu certo pois também tive o meu “JOTA”, porém a história esta aí para nos ensinar e, diferente do destino dos traídos, o jota em questão perceberá que é o seu próprio traidor.

Outra curiosidade:
Na lei militar, traição é o crime de deslealdade de um cidadão à sua pátria. Por exemplo, em tempos de guerra, uma pessoa que coopera ativamente com o inimigo (colaboracionismo), é considerado um traidor. inclusive é a única sentença que prevê pena de morte no Brasil.


sexta-feira, 17 de junho de 2011

NUM REINO DISTANTE...

Num reino distante, havia uma aldeia que foi colocada em um lugar estratégico, com a finalidade de proteger as terras de invasão e atender as comunidades daquele lugar longínquo.

O povo que foi para aquela aldeia aprendeu como fazer para que ela fosse prospera, e os resultados foram tão bons que o Rei mandou que construísse outras aldeias utilizando o mesmo formato.

Só tinha um porém, periodicamente era mandado para a aldeia um Barão Dirigente, que deveria ser pessoa de confiança do Rei. Deveria, pois nem sempre eram merecedores dessa confiança. Não que o povo daquele local precisasse, pois sabiam desenvolver todas as tarefas necessárias para o desenvolvimento do povoado.

Eis que chega um Barão Dirigente, com idéias que já tinham sido aplicadas no passado, sendo que não foram satisfatórias. Mas esse Dirigente não ouvia ninguém e ainda perseguia os que tentasse orientá-lo.

Com o tempo o Barão, que não tinha compromisso com o povo daquela aldeia, intuiu que aquele lugar seria uma grande oportunidade de enriquecer, para que os líderes ficassem do seu lado tentou convencê-los que as decisões tomadas estavam acordadas com o Rei.

É lógico que nem todos aceitaram, desconfiados daquela proposta, se recusam a acompanhar o Barão Dirigente na sua empreitada. Aqueles que não somaram com a proposta do Barão, como castigo, foram mandados para outra aldeia que estava se formando. Com exceção de um comandante que tinha a função de atendimento as comunidades, que desenvolveram em volta daquela aldeia, promover eventos esportivos e de lazer, fazendo que fosse muito respeitado junto ao povo daquele povoado.
Como o Líder em questão era o único que tinha capacidade e poder de enfrentar o Barão e, não iria aceitar qualquer imposição, saiu da aldeia e se transferiu para o castelo.

Mesmo estando no palácio percebeu que a aldeia precisaria mais dele agora, ainda que estando afastado não poderia abandonar o seu povo e, para isso procurou aperfeiçoamento em todos os sentidos, porque entendeu que só dessa maneira conseguiria reverter a situação imposta naquele local.

Com o tempo descobriram a roubalheira do Barão e o exoneram, sendo que os comandantes que o acompanharam foram punidos. Colocaram em seu lugar outro Barão Dirigente mais justo e compreensível com a aldeia.

O Líder que estava no Palácio voltou a visitar com mais freqüência as comunidades daquele povoado, até que foi convidado a ir à aldeia onde foram mandados os comandantes que se recusaram a apoiar o antigo Barão.

Lá chegando ficou deslumbrado com desenvolvimento do local colocado por eles, sendo que foi informado que só aplicaram a sua metodologia, foi aí que tomou a decisão de ser transferido para aquela aldeia com o objetivo de somar aos seus companheiros e fazer o que fosse possível para ajudá-los.

Sabendo que não teria nenhuma objeção voltou a primeira aldeia e apresentou sua proposta com o atual Barão Dirigente. Este o animou se colocando a sua disposição, entusiasmado, voltou ao castelo e tentou se apresentar ao rei, não conseguindo, tentou os vice-reis, percebendo que seria difícil deixou por escrito a sua intenção sem esquecer-se de colocar os seus conhecimentos adquiridos.

Passado algum tempo foi informado que deveria comparecer perante o Rei e sua cúpula onde seria sabatinado. Não que tinha algum receio, seria até uma oportunidade de se fazer conhecer, mas também não podia deixar de perceber a ironia da situação:

“Quando ofereceram a ele para ser dirigente da nova aldeia com todas as vantagens que o cargo oferecia, não aceitou, pois foi colocado como castigo, porém, guando quis que fosse transferido para a mesma aldeia, sem ter nenhum privilégio, ainda sabedor que teria alguns sacrifícios, seria sabatinado para ser merecedor.”

Como disse o amigo Maquiavel:

"...Pois o homem que queira professar o bem por toda parte é natural que se arruíne entre tantos que não são bons."

sexta-feira, 15 de abril de 2011

DÉJÀ VU

......A antiguidade dentro de uma empresa faz com que se tenha a impressão de ter passado por alguns “déjà vu” (reação psicológica fazendo com que sejam transmitidas idéias de que já esteve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, ou outro elemento externo. O termo é uma expressão da língua francesa que significa, literalmente, já visto), principalmente quando há a mudança de um chefe, diretor, superintendente ou um CEO trazendo, geralmente, insegurança aos funcionários. Será que é preciso se "matar" de trabalhar para mostrar serviço ao novo líder ou continuar com a mesma carga já realizada?
......As dificuldades de implementação do novo comportamento passam pela cultura das organizações que resolvem os problemas do grupo, sua adaptação ao ambiente externo e interno. Nenhuma mudança se faz por imposição.
......Uma maneira de realizar a mudança cultural é promover a mudança de comportamento. Nem toda mudança comportamental, no entanto, representa mudança cultural, para o que é necessário que as justificativas do comportamento também sejam mudadas, isso significa que as mudanças têm que se basear em razões intrínsecas, em novos valores e crenças, para o que é necessário pelo qual as pessoas sejam levadas a perceberem o valor daquilo que está sendo proposto e a sentirem que seus pressupostos já não estão mais sendo confirmados pela realidade.
......O sentimento de ansiedade, perda de auto-confiança que isso provoca gera a motivação necessária para a adoção de um novo comportamento e a construção de uma nova cultura.

segunda-feira, 28 de março de 2011

ROGÉRIO CENI – O MATADOR DE GOLEIROS

,,,,Raramente escrevo sobre partidas de futebol, mas sobre o esporte em si sempre o estou utilizando como exemplo porque o retorno é muito rápido. Da mesma maneira que o cientista se utiliza de cobaias onde o ciclo de vida é curto, no futebol o técnico pode aplicar métodos e experiências que, em uma semana levá-lo a derrota e em outra a vitória e, conseqüentemente, a herói.
,,,,O que isso tem a haver com título da questão?
,,,,Tem tudo. Então vejamos:
,,,,Que o Rogério Ceni é um líder em seu time e herói da torcida, ninguém discute. ,,,,Porém se transformou ou o transformaram em um matador de goleiros.
,,,,Explico:
,,,,Qual é a função do goleiro?
,,,,Não! Não é agarrar a bola. É não deixar a bola entrar no gol! Para isso ele pode usar qualquer parte do corpo.
,,,,É função de ele marcar gol? NÃO! Para isso tem dez jogadores com essa função.
,,,,Imaginamos que num pênalti (se fosse possível) o técnico tirasse o goleiro e colocasse qualquer jogador de linha para defender o gol.
1º Seria, no mínimo além da falta de ética, um desrespeito ao tal goleiro.
2º Quando um jogador marca um gol ele levanta as mãos para o céu agradecendo???? Ora, se tem alguém lá olhando para o jogador, e quem olha para o goleiro?
3º Devido a isso goleiro é uma classe diferenciada, seu treinamento é diferenciado e, portanto, eles têm de ser unidos.
,,,,E aí quando surge um goleiro que quer e marca gol, tem que ser considerado como fosse um trabalhador que vai contra a própria classe. UM MATADOR DE GOLEIROS.
,,,,Portanto goleiros unir vós contra essa descriminação. Que se crie um artigo na regra do futebol onde goleiros são proibidos de marcarem gols como jogadores de linha são proibido de colocarem a mão na bola.

sexta-feira, 4 de março de 2011

SERES HUMANOS

...Tinha um amigo, o seu nome nunca descobri, pois todos o chamavam de “Kojak” em referência a um personagem policial de uma série de TV dos anos 70 no qual ele parecia o seu negativo.
...A sua história não sei direito, mas conforme o folclore tinha um bom emprego pelo qual dava uma vida boa para sua esposa e seu querido e único filho.
...Quando foi despedido, o padrão da vida da sua família, como seria de se esperar, caiu. Em conseqüência dessa situação foi colocado, literalmente, na rua. Situação que se conformou, pois o que interessava era que o seu filho estivesse bem.
...Foi na rua que o conhecemos, principalmente, pelo seu famoso bordão “Seres Humanos”. Toda vez que alguém fizesse uma maldade, ou dizia alguma blasfêmia, contra ele ou outra pessoa, virava para nós e num olhar sem igual e num tom de voz dentro de uma musicalidade própria, dizia:
“SERES HUMANOS”
...Um determinado dia arrumou-se todo e foi visitar o seu filho querido sendo que o mesmo o expulsou de sua casa. Quando soubermos de tal fato o procuramos para animá-lo e ele normalmente, como era de seu feitio, citou o seu famoso bordão e posteriormente dirigiu-se para a linha de trem e se jogou na frente da locomotiva.
...Adeus amigo Kojak.
...Tem momentos que deparo com comportamentos estranhos, porém exclusivos de nossa raça e levo meus pensamentos saudosos do amigo em questão e, mentalmente, digo:
“SERES HUMANOS!”